A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de sociedades de capital aberto (públicas ou privadas) e outros valores mobiliários, tais como as opções.
Pode ser organizada na forma de uma sociedade civil sem fins lucrativos, que mantém o local ou o sistema de negociação eletrônico adequado à ação de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários. Porém, o mais usual hoje em dia é que as bolsas de valores atuem como sociedades anônimas, visando lucro através de seus serviços. No caso de ser organizada como sociedade civil, seu patrimônio é representado por títulos pertencentes às sociedades corretoras que a compõem; se for organizada como S.A., este patrimônio é composto por ações. A bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação, divulgando - com rapidez, amplitude e detalhes - as operações realizadas.
A bolsa de valores é um ambiente de negociações de valores mobiliários como ações, títulos públicos e commodities.
Essa é a definição simples, mas para muitas pessoas, a Bolsa de Valores é muito mais do que um ambiente para comprar e vender frações de empresas.
Para algumas pessoas, a Bolsa de Valores significa uma forma de ganhar a vida, se sustentar, garantir a independência financeira ou a própria aposentadoria.
Para outras, ela é uma forma de ler e acompanhar o mercado, enquanto investe indiretamente nas empresas e ativos relacionados.
De qualquer forma, a Bolsa de Valores é muito importante no mercado e todo investidor deveria entender o seu funcionamento.
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Oque é uma Corretora de valores?
É uma empresa atuante no sistema financeiro que intermedia a compra e venda de títulos financeiros a seus clientes.
Atuam principalmente na Bolsa de valores, diferente das corretoras de mercadorias que atuam na Bolsa Brasileira de Mercadorias.
Principais corretoras para abrir conta:
Primeiro vamos definir Corretora de Valores:
Escolha sua corretora:
É uma pessoa jurídica auxiliar do Sistema Financeiro Nacional que intermedeia a compra e a venda de títulos financeiros para seus clientes. Sua constituição depende de autorização do Banco Central e o exercício de sua atividade depende de autorização do CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Trocando em miúdos quando você emite uma ordem de compra ou venda de um ativo, sua corretora operacionaliza a ordem através do Home broker e a Bovespa oficializa a operação e guarda os ativos em seu nome para você. Acompanhe o fluxograma abaixo:
Portanto a escolha da sua corretora é um dos momentos mais delicados para o investidor, pois se fizer uma escolha errada, terá que pedir a transferência dos investimentos para outra corretora, e isso pode ter custos adicionais.
Ou pior ainda, você pode escolher uma corretora que passa por dificuldades financeiras e venha a falir. Para evitar isso pesquise e pense bem antes de abrir a conta em uma corretora, pois ela vai acompanhar você por toda a sua vida de investidor.
A tarefa de escolher sua corretora, pode não ser algo fácil, pois existem mais de 100 corretoras habilitadas a operar na Bolsa de Valores, portanto:
Siga esses passos para escolher sua corretora:
• Escolha uma corretora no site da Bovespa que possua as seguintes qualificações:
• Produtos: Renda Fixa (privada e pública), Renda Variável e Tesouro Direto;
• Serviços: Home Broker e Mobile Broker;
• Clientes: Pessoa Física
• Selos de qualificação PQO (clique no link e entenda o que significa): ExecutionBroker.
• Identifique se a corretora é integrada com o Tesouro Direto
Se você for investir no Tesouro Direto, escolha uma corretora que seja integrada com o Tesouro Nacional. no Site do Tesouro Direto, você tem uma lista das corretoras que possuem essa facilidade e ainda as taxas que elas cobram.
• Veja a saúde financeira das corretoras
Agora que você identificou a primeira linha de corte, acesse o site Banco Data, nele você encontra ranking das maiores corretoras em total de ativos, maiores lucros e maiores prejuízos. Esses dados são importantes para ver a saúde financeira da corretora.;
• Ouça quem opera com a corretora
Pesquise opiniões de clientes, vale a opinião de amigos, redes sociais e uma consulta no site Reclame Aqui.
• Acesso o site da CVM
No site da CVM é possível verificar se a corretora está regularmente registrada.
• Entre em contato com a corretora
Teste a agilidade e eficiência do atendimento ao cliente. Entre em contato com a corretora por chat online, telefone o email.
• Pesquise as taxas
Fique atento aos custos. Pesquise as taxas e veja a que mais se adequa ao seu perfil de investidor. Lembre-se que nem sempre a mais barata é a melhor. Faça um planejamento de quais investimentos você terá e quantas corretagens fará por mês, então pesquise os preços das corretoras, você verá que os preços variam muito. Pesquise se a corretora cobra taxas de transferências de valores como TED ou DOC.
• Corretoras de Bancos X Corretoras independentes.
Os bancos podem ser mais cômodos, pois o cliente tem conta corrente e conta da corretora tudo no mesmo lugar, porém os custos podem ser bem mais altos que uma corretora independente.
• Corretora não é gestora
Você não deve confundir o serviço prestado pela corretora (fornecer o acesso ao ambiente de negociação da Bolsa) com o serviço de gestão de recursos (cuidar do seu dinheiro). Isso é muito importante, corretora é para intermediar as negociões, aprenda a investir aqui neste site e use a corretora apenas para emissão das suas ordens de compra e venda.
• Corretora não é gestora
Você não deve confundir o serviço prestado pela corretora (fornecer o acesso ao ambiente de negociação da Bolsa) com o serviço de gestão de recursos (cuidar do seu dinheiro). Isso é muito importante, corretora é para intermediar as negociões, aprenda a investir aqui neste site e use a corretora apenas para emissão das suas ordens de compra e venda.
Você pode abrir a conta na maioria das corretoras pela internet, sem mesmo sair de casa, toda a documentação é enviada por email e em alguns dias sua conta está aberta.
Resumindo
A escolha da corretora é um momento delicado para o investidor, escolha uma corretora que se alinha com o seu perfil de investidor, que tenha qualificações da Bovespa, que seja integrado com o Tesouro Nacional, que tenha lucros e que seja registrada na CVM, depois de definir as qualificações que você quer que ela tenha, pesquise as taxas e a qualidade do serviço prestado. Seguindo esses passos, você minimiza a probabilidade de escolher uma corretora que poderá vir a dar dor de cabeça para você.
Um investidor deve estar sempre disposto a aprender.
Montar uma carteira
A melhor estratégia para montar uma carteira de investimentos
Montar uma carteira de investimentos adequada ao seu perfil e a diversos outros pontos, como finalidade e prazo, é algo fundamental para quem deseja investir com segurança. Não basta sair aplicando o dinheiro em qualquer lugar, é preciso uma análise adequada de muitos fatores. É desta forma que você conseguirá reduzir riscos, ampliar o potencial de ganho e criar uma estratégia independente do cenário econômico.
Saiba o que é uma carteira de investimentos
Uma carteira de investimentos é algo essencial para quem quer começar a investir. Também chamada de cesta ou portfólio de investimentos, é nela que estarão reunidos todos os ativos financeiros que você deve definir para fazer o seu dinheiro render.
Todo investidor precisa estar ciente da importância de uma boa carteira de investimentos. Lembramos que cada carteira é única, ou seja, vai depender exclusivamente de cada investidor, sendo algo importante comum a todos: é preciso haver certa diversificação para diminuir riscos e ampliar potenciais de ganho.
Quando você diversifica, ou seja, reparte o capital em mais ativos, consegue maior segurança financeira, uma vez que, se estiver perdendo em um deles, pode recuperar e ganhar mais em outro, e vice-versa. Riscos sempre farão parte de um investimento, mas é possível balançear a carteira para diminui-los ao máximo.
Também é importante estar sempre de olho em pontos como a sua situação e necessidades atuais e as suas perspectivas para o curto, médio e longo prazos. Pode ser que em determinado momento da vida você esteja mais disposto a correr riscos e, assim, alocar um percentual maior dos investimentos em renda variável por exemplo.
Em outras épocas, pode ser que você precise necessariamente de segurança e liquidez, por isso é precisso alocar a maior parte da carteira em opções de investimento que contenham estes dois fatores embutidos.
Conheça seus objetivos e ciclos de investimento
Conforme falei anteriormente, é importante que você conheça seus objetivos de vida e ciclos de cada potencial investimento. Ou seja, é preciso entender em qual momento de vida você está. Muitas vezes estamos uma fase de acúmulo de patrimônio, por exemplo, quando tudo que queremos é conseguir mais dinheiro e mais bens. Normalmente esta fase acontece quando somos mais jovens e pensamos com uma visão de longo prazo. Neste caso dá até para arriscar mais, entende? E a carteira pode contar com investimentos que oscilem um pouco mais e tragam maiores possibilidades de ganho aliadas, obviamente, a maior risco de perda.
Por outro lado, se estivermos em uma fase de preservação do patrimônio, provavelmente vamos priorizar a segurança em detrimento dos ganhos financeiros. Desta forma, a carteira terá que espelhar esta fase da vida e os rendimentos das aplicações provavelmente servirão para complementar a renda somente. O patrimônio já está consolidado. Consegue ver como, de acordo com cada fase, a carteira muda?
De forma resumida, podemos separar os ciclos financeiros da vida em três fases e é necessário que você entenda em qual deles está antes de formar a sua carteira. São eles:
Fases do ciclo financeiro:
1ª fase) acúmulo de patrimônio;
2ª fase) rentabilização;
3ª fase) preservação do patrimônio.
Defina seu perfil de investidor
Agora é hora de falar sobre seu perfil de investidor. É ele que ajudará a definir se está disposto a correr mais ou menos risco nos investimentos. Separamos três dos principais perfis, mas considere que pode haver quem penda mais para um lado ou outro. Seja sincero em sua auto-análise, combinado?
Uma pessoa conservadora, por exemplo, sempre tenderá a preferir investimentos de renda fixa, pois afirma que não há possibilidade de perder dinheiro com estas aplicações. Não está considerando, porém, que apesar de não “perder” dinheiro, também não estará ganhando mais com outras opções. Na prática, realmente pode estar perdendo dinheiro sem saber!
Há também quem seja moderado, e busque tirar vantagem de todas as possibilidades, aceitando tomar um pouco de risco, mas diversificando a carteira para proteger a maior parte dos ativos.
E é claro, há os arrojados ou experientes, que buscam retornos acima da média e não se importam com oscilações de curto prazo, pois sabem lidar melhor com as perdas e riscos.
Somado à uma análise dos ciclos financeiros em que você se encontra, conhecer o seu perfil será fundamental para montar uma carteira de investimentos de acordo com o que você deseja e precisa. Vamos lá?
Saiba um pouco mais sobre cada um dos perfis
Conservador: Não aceita volatilidade em sua carteira, procura o máximo de segurança e previsibilidade em seus investimentos, por isso costuma investir quase tudo em renda fixa. Não costuma investir em ações por conta da volatilidade. E caso resolva diversificar, provavelmente vai atrás dos fundos de renda fixa ou multimercados de baixo risco. E mesmo que deixe de ganhar, sua principal intenção é não perder o que já tem.
Moderado: Aceita e entende o conceito da volatilidade, busca ganhos acima da média de mercado para médio e longo prazo. Este perfil tem uma mínima exposição ao risco no curto prazo, contanto que seus objetivos estejam garantidos no médio e no longo prazo. Quer uma geração de renda frequente e previsível, que tenha pouca volatilidade. Pode investir uma parte do portfólio em ações ou opções e o restante, a maior parte provavelmente, em renda fixa.
Experiente: Busca retornos acima da média de mercado para multiplicação de patrimônio. Não se importa com oscilações negativas no curto e médio prazo. Tolera a volatilidade da renda variável, pois sabe que, no fim, seus objetivos de valorização poderão ser alcançados. Normalmente, investe a menor parte do portfólio em renda fixa.
Entenda os prazos de investimento
Agora que você já entende como funciona uma carteira de ações, já definiu seus ciclos de vida e seus ciclos financeiros e também já conhece seu perfil de investidor, é importante entender os prazos de investimento.
Se você precisará de dinheiro no curto prazo por exemplo, não pode manter a maior parte de sua carteira em investimentos de longo prazo, entende? E se está investindo visando ao longo prazo, como uma reserva para a aposentadoria por exemplo, não há porquê colocar os recursos em maior parte em curto prazo.
Os prazos normalmente são definidos assim:
Curto: De 1 a 6 meses
Médio: De 6 meses a 2 anos
Longo: De 2 anos em diante
É preciso entender também que prazo e volatilidade normalmente são diretamente proporcionais. O que isso significa? Que quanto menor o prazo, é menos recomendável tomar risco de mercado. Já quando o prazo é maior, o risco pode ser mais facilmente absorvido na carteira ao longo do tempo de aplicação, portanto você pode arriscar um pouco mais para ganhar mais também.
Lembre-se de alguns pontos
• Quem está começando a investir e tem o curto prazo como objetivo, deve dar preferência para ativos de renda fixa, como Títulos do Tesouro, CDBs, LCIs, e LCAs. Neste caso é preciso checar liquidez e carência também, afinal, pode haver necessidade de resgate logo.
• Quem está focando no médio prazo pode arriscar um pouco mais, por isso, além dos ativos de renda fixa que devem formar a maior parte da carteira, vale a pena considerar um percentual menor de renda variável.
• Quem tem o longo prazo como foco ganha tempo para investir de forma muito mais diversificada, pois pode recuperar eventuais perdas e arriscar um pouco mais. Neste caso, vale além das opções de renda fixa com prazos maiores (10 ou 20 anos por exemplo), também dá para pensar em ações de grandes empresas e outras alternativas.
Aplique alguns filtros para fazer a escolha certa
Agora que você já recebeu uma série de informações sobre uma carteira de investimentos e outros pontos relacionados, vamos fazer uma revisão aplicando alguns filtros para tentar diminuir riscos e te ajudar a fazer escolhas mais certeiras, certo? Os filtros são estes:
Prazo do investimento: Como explicamos anteriormente, é ele quem determinará a possibilidade de se tomar maior ou menor risco. Em investimentos de longo prazo, é natural que se possa correr um pouco mais de risco, pois há mais tempo para recuperar eventuais perdas.
Análise do perfil: Você precisa saber se seu perfil é conservador, moderado ou arrojado, pois isso ajudará a entender se está disposto a tomar mais ou menos risco nos investimentos.